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5 dicas para cultivar orquídeas

O post de hoje está imperdível para quem é fã de orquídeas! Vejam essas dicas de como cultivar suas plantas em casa.

Inicialmente, temos que ter em mente que há, de modo geral, três tipos diferentes de orquídeas:

  • As orquídeas epífitas, que são espécies que crescem apoiadas nos troncos das árvores;

  • As orquídeas rupícolas, que são aquelas de crescem apoiadas em rochas;

  • E orquídeas terrícolas, que crescem na terra.

Alguns exemplos de orquídeas epífitas: Phalaenopsis; Chuva de ouro (Oncidium); Orquídea Amor-Perfeito (Miltonia); Olho-de-boneca (Dendrobium).

Exemplos de orquídeas rupícolas: algumas espécies de Cattleya; algumas espécies de Laelia

Exemplos de orquídeas terrícolas: Orquídea sapatinho (Paphiopedilum); Phaius; Orquídea bambu (Arundina).

Com essa premissa em mente, vamos às dicas!

1. Substrato

Para que suas orquídeas cresçam saudáveis, é preciso conhecer o tipo de substrato que cada uma de suas orquídeas prefere. Para as orquídeas terrícolas e rupícolas o substrato indicado é uma mistura de partes iguais de:

  • Cascalho (pedrisco palha ou brita) ou perlita ou carvão

  • Chips de fibra de coco

  • Musgo sphagnum

  • Lascas de casca de pinus

Para o plantio das orquídeas terrícolas, o melhor substrato é uma mistura de partes iguais de terra vegetal, vermiculita e pó de fibra de coco.

2. Ventilação

Orquídeas precisam de arejamento. Certifique-se de que as plantas não estejam muito agrupadas e dê um palmo de distância entre os vasos. Uma leve brisa ou corrente de ar também é muito saudável para as orquídeas.

3. Adubação

Para adubar suas orquídeas prefira adubos foliares, aplicados uma vez por mês. Há adubos foliares prontos para uso, vendidos em lojas de jardinagem. Eu realmente não recomendo o uso de chorume de composteira caseira para adubação de orquídeas, uma vez que o risco de propagação de doenças foliares é grande. Caso prefira realizar adubação sólida, dê preferência para adubos orgânicos, pois apresentam liberação mais lenta e têm menor risco de prejudicar as plantas por super dosagem. 1 colher de café rasa de torta de mamona ou farinha de osso é o suficiente para adubar a planta por 3 meses. Ao aplicar esses adubos, deposite sobre o substrato, e evite contato direto com as raízes. É possível também utilizar adubos químicos, granulados. Nesse caso recomendo o uso de “cestinhas” de plástico específicas para adubação de orquídeas (chamado de porta adubos para orquídeas), como na foto, vendidos em orquidários. Basta adicionar uma pequena porção de adubo NPK peletizado (de liberação lenta) na formulação 10x10x10 + micronutrientes, e irrigar. (Foto: Orquidário Maripá)

4. Irrigação

A irrigação das orquídeas deve ser frequente, mas não diária. Molhe as plantas dia sim/dia não, ou 1 vez a cada dois dias. Muito cuidado com plantas em vasos de porcelana ou plástico (cachepô) sem buraco de drenagem. Sempre verifique se não há água acumulada no fundo do vaso. Esse acúmulo de água no fundo do vaso é um veneno para as orquídeas!

5. Vasos

Prefira vasos de barro para plantar suas orquídeas epífitas. Quando as plantas estiverem querendo “sair do vaso”, lançando raízes para fora e ao redor da borda, é hora de transplantar. Remova a planta com muito cuidado para não danificar as raízes e as transfira para um recipiente maior.

Meu amigo Paco, da Fabergé orquídeas, desenvolveu um produto super legal para cultivar orquídeas: Vasos de barro com composição química especial para assegurar um melhor desenvolvimento das plantas! Visitem a página dele, basta clicar na foto.

Ah! E mais uma dica IMPORTANTE: Quando as flores murcham não significa que sua orquídea morreu. Esse é um fenômeno natural da planta. Cuide bem e suas orquídeas e no próximo ano sua planta estará cheia de flores novamente!

Com essas dicas suas orquídeas ficarão sempre um arraso!

Abraços e boa jardinagem!

Foto de capa: Albrecht Fitz from Pixabay

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